Um texto tirado do e-deo:
O senado uruguaio deu quarta-feira o seu consentimento à adopção por homossexuais: “[O texto] foi aprovado com os votos da Frente Amplio (a coligação de esquerda no poder) e do Partido Colorado (oposição de direita)“, declarou à AFP (Agence France Presse) a senadora Margarita Percovich. Uma outra formação de oposição, o Partido Nacional (centro-direita) votou contra.
O Senado havia já aprovado o texto numa primeira leitura a 15 de Julho, mas teve de o votar novamente devido a ligeiras modificações de forma efectuadas pelos deputados, tendo sido adoptado finalmente a 27 de Agosto.
Esta directiva é reprovada pela Igreja Católica: “A nossa posição é de que a adopção deve ser feita no quadro de uma família, com um casal formado por um homem e uma mulher“, declarou à AFP o bispo Pablo Galimbertti.
“O Uruguai tem uma longa tradição de pioneirismo em favor dos direitos das minorias, uma vontade de avançar rapidamente nestas questões“, explica Adolfo Garcé, professor de Ciências Sociais na Universidade da República em Montevideu.
Segundo ele, a forte imigração de europeus no século XX, nomeadamente de espanhóis em fuga da guerra civil, dotou o país de uma “cultura progressista e laica“. Sob esta influência o Uruguai foi o primeiro país latino-americano a legalizar o divórcio em 1907.
Deus tenha piedade e ilumine essa gente para que vejam o tremendo erro que cometem.
Não é de estranhar que hajam estados a optar por atingir as essências da existência humana (como a família neste caso) com as liberdades que concedem. Este caso parece-me mais um, dos quais o pior é a despenalização do aborto.
Considerando que qualquer protesto cai em “ouvidos surdos”, talvez o tempo os leve a reconsiderar este tipo de liberdades.
Entretanto, o melhor será ajudar cada vez mais pessoas a entender que esse rumo é o da auto-destruição.
E rezar…